quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um homem sem nada... sem palavras, sem ações, sem atitudes... e o pior de tudo: sem certezas.
Não há nada pior do que não ter rumo... não saber o que se quer... e às vezes o que se quer, está ali... mas passa desapercebido.

Um homem que não é homem o suficiente pra aceitar o peso das suas palavras... palavras que cortam, ferem, estragam, mutilam, e dizimam qualquer sentimento, ou esperança...
Palavras traçam suas formas no peito de quem as recebe... e machuca.

Um homem que é medíocre o suficiente para sentir vergonha de si. De ser covarde consigo, de não olhar no olho da vida e dizer: "Eu sou, e estou aqui! E sou o que eu quero ser!". Não... isso não... covarde...

Um homem que não merece ser designado como homem... um ser opaco, medonho, absurdo e torpe.

Que nem de "ser" pode denominar-se...

Pois ele não "está"... ele não "é"...


é só achar...


um...



homem...


melhor... (não será difícil...)







dormência da alma é o pior dos males...




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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Uma musiquinha bonitinha pra se ouvir sorrindo...
Uma musiquinha bonitinha pra ajudar o sentimento a fluir...
Uma musiquinha bonitinha pra deixar a gente nas nuvens enquanto pensa em quem se ama...
Uma musiquinha que te toca quando você escuta e lembra logo do bem-querer...

Vontade de correr, de mãozinhas dadas, pra lugar algum...

"One too many goals that measure out your worth to seek your weight in gold..."

http://br.youtube.com/watch?v=X0bY0dmkkp8&feature=related

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Os olhos... as janelas da alma...
a alma... o espelho do coração...
o coração... o berço do sentimento...

Olhar dentro do olhar... portanto olhar a alma... portanto olhar o coração... portanto ver o sentimento...

Enxergar dentro do olhar... enxegar o sentimento na alma, buscando o coração.

Sentir no olhar o coração esbanjando sentimento pela alma.

Olhar nos olhos de quem sente, é olhar nos olhos do coração, espelhando no olhar o mais puro sabor transparente da alma.

Olha aqui...


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Um beijo cítrico... que me arde a boca,
que me aperta os olhos,
e me faz lacrimejar
a cada dose dos teus lábios.

Um beijo cítrico... doce, e azedo
que me arrepia o corpo
e me estimula os sabores
a cada toque da tua língua.

Teu beijo, que me cala
resvala o canto doce no meu ouvido
me conduzindo à tua dança

Nos nossos passos,
sejam lentos, ou torpes, são os NOSSOS passos
guiados por molhados beijos cítricos.

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tenho dois ouvidos, assim como dois olhos... e com eles, ouço, enxergo... às vezes até o que não quero... até duas fossas nasais, pra um só nariz, eu tenho...

Só o que eu não tenho são duas bocas, nem dois corações... isso porque só posso beijar/sentir uma só pessoa.

E eu até queria (sentir mais)... mas...
E eu sinto que não é exatamente um outro coração querendo me sentir... ou sinto...

A questão é que: o que é o que, nessa história toda?

Quem sente o que, e quem sente quem?

Eu ouço aqui, mas não ouço lá... eu ouço nos ouvidos... mas não ouço no coração...
Eu enxergo com os olhos, mas não vejo com o coração...
Eu sinto com o coração... mas o coração tá sentindo sozinho...

tá SE sentindo sozinho...

Quando não era pra ser assim...

Então...

Como é pra ser?

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sábado, 10 de janeiro de 2009

Logo que a noite começa é tudo tão imprevisível o quanto se pensa. Criar expectativas é sempre arriscado... foi arriscado... por isso não as criei...

E acabou sendo um tanto quanto muito divertido.

Foi tudo agradável... tudo foi natural demais, e curti muito...

Até os "por menores" foram bons... pra eu me tocar de algumas coisas...

Eu, aqui... um nato "Sujeitinho de Meridan".


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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sentado, sem muitas espectativas, no meio fio da calçada...

Ele olha pra cima e vê pessoas sem forma... e são pessoas? ...
Não sabemos o que são... porque as formas se confundem, e não dá pra definir rostos, nem passos... só o cara sentado, no meio fio, é que pode tentar se definir... em algo que ele não sabe, mas que pertence a ele... profundamente.

Não há maior mentira, do que a mentira que você alimenta em si próprio...

No meu canto, aqui...

... e ali...




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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Como eu poderei saber se o dia está azul, ou amarelo?
Não dá pra ficar "não sendo", e "sendo" quase sempre...
O que se é, é! Lua? De lua? ... é mar? Não?...
Então, por favor, nada de desculpas pros seus sentimentos.
Cresce mesmo, aqui dentro, a magia que é o... o... o...
que eu não sei o q é.
Mas me cortam as arestas da abstração, do nirvana do gostar...
Molha as faíscas que serpenteiam querendo atingir o melhor nível da cumplicidade.

Eu, por momentos, queria ser algo... algo que consistisse em... nem sei em que... porque eu realmente me perco demais...

... e fico vagando entre os meus medos, e minhas alegrias... mas tá dando medo... e dando alegria...
e frustrando o que não sei se era pra ser conturbado...
conturbando o que não sei se era pra ser transtornado...
transtornando o que n sei se era pra ser...

ou é... ou não é...

É tudo um mistério pra mim...

Não se sabe o que se tem quando você acha que tem... você tem que ter... pra não achar que teve, e nunca ter...


O que eu não sei é ser pela metade...

O que não sei é não ser eu, quando a cada dia que passa, eu tenho mais certeza de quem sou.


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