terça-feira, 17 de março de 2009

Tu sabes, querida, que sempre te quis muito carinho. E não é só por agora, bem, que lhe digo tais palavras... não é só agora que assumo tal querência. O amor do meu peito, santinha, é tão maior que esse mundão azul. Tanto que chorei por teus rodeios, tanto que "fiz das tripas, sentimento" pra jurar pra mim mesmo que era só no início, aqueles problemas tão pálidos.

E nem assim, bem... nem suportando todos os dissabores e tropeços do nosso "bem-querer" por todos esses anos, eu pude ser o melhor pra nós.

Judiou-me algumas vezes, confesso, me trazendo lágrimas cortantes, que me enchiam os olhos num misto de água e sangue... Mas sei, aliás, sabemos que não foi só isso. Nos amamos muitas vezes, também... tivemos nossa carne inundada pelo desejo, fustigando nossa libido das mais variadas maneiras ao tocarmos nossos corpos.

Agora eu vejo um pedaço grande da minha vida batendo as asas e indo embora. E fui eu quem abriu a gaiola. Pensei estar preso n'algo, quando na verdade minha prisão começaria desde o momento em que te pedi um "tempo" pra voar. Quem ganhou os céus foi você, bem.

É um tanto melancólico não ver mais o parzinho de chinelos ao lado dos meus, ao pé da cama. Númeração 36... não dá pra esquecer. Me dói como corte de navalha abrir a gaveta, onde guardo

as cartinhas e retratos dos tempos de sorrisos felizes e sinceros. Nem as traças ou o mofo ousam estragar tais recordações. Só mesmo a chama, para queimar tantas lembranças... chamas que doem ao arder na alma torpe de um culpado acovardado.

Nem por traições eu nos deixei, nem por desavenças eu acovardei, nem por ciúmes seus, nem por brigas sem sentido, em nenhum momento eu pestanejei ir "embora" de você.

E em um momento confuso, não sei por que cargas d'água, eu fraquejei, santinha.

Fraquejei pra não te magoar, pra não fazer-te sofrer, pra não jogar tanto amor fora, pra não acabar uma história tão linda um final tão parco, pra não te perder por completo!!
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Mas não vogou, e fico por aqui... por vezes me sentido só, por vezes me sentindo mais sozinho ainda...

Só, querida, que há de passar toda essa parte chata. Um dia passa, sim.

Não quero saber mais das notícias suas, por enquanto, ex-amor presente.
Eu quero ter paz, por um tempo mais meu. Agora esse tempo, por mais que eu não queira, terá de existir. Teria feito diferente, amor... mas não foi assim. Despeço-me mandando lágrimas de saudade, por um coração sofrido, mas que a pele da vida há de cicatrizar.

Amei... amo-te... mas não sei até quando amarte-ei.

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Não há como fazer nada que não seja...
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por enquanto, chorar.
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Pra recuperar a vida que tá perdida no escuro do sofrimento oco...
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sem nada por dentro...
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oco.
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Agora... eu conto comigo mesmo.

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domingo, 15 de março de 2009

Não me acho, não me sinto, não me vejo, nem procuro.
Não me toco, não me busco, não aturo, não seguro.
Se eu posso, não sustento... se eu quero não assumo.
No meu peito eu me perco, não contesto, nem consumo.

Nada basta, tudo cala. E meu medos eu costuro.
Tento pouco, quase nada. Tento falho, tento e furo.
Só eu penso, só eu faço... só eu tento e não me acho.
O costume mal fadado de provar sempre o contrário.

Se eu posso, nada faço... no meu claro, só escuro.
Meu passado tão taxado, meu presente, meu futuro.
Minhas tristezas... e não mudo.

Até tento, não consigo. Até busco, mais maduro.
Só não vejo no meu peito...
O amor que te procuro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ele se perdeu nas dúvidas da vida depois só quis ter sido melhor. Mais medroso, talvez.... Ter pensado no alguém... até hoje seu peito é um nó.

Quando vê seus motivos medonhos, só no que pensa é em ter tido outro olhar sobre o mundo além do amor que se tem. Coração não consegue sonhar.

Então leva a vida pisando
Cada passo como toneladas
Por tentar mais um vôo enfadonho
Ele cai: suicidou suas asas.

Então provando de mais um gole
Da mais doce à mais amarga
Ele bebe, toma porre
De lembranças maltratadas.

Ali vai, chorando mudo
Mundo gira tão mais lento
Cada hora, à todo momento
Vagando solto no absurdo.

Bem, a vida não espera
Corre louca em desantino
Não é sempre, nem constante
Essa alma de menino.

Banha a face, enxuga o rosto
Chora a gota derradeira
O amor cresce outra vez
N'outra alma companheira.

Não se nega o coração
Que pela gente chora amor
Se aprende em todo instante
O valor de ter um par.


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Mazeleixon...

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Tá na hora de "cair de cara" na esperança, cara.
Tá no momento de abrir o peito e sentir a paz.
Chegou a horinha certa de reconstruir os cacos do peito e mandar bala pra frente.

A força vem chegando aos poucos. Mas vem chegando! Ela vem! Aqui, ali... devagar...

MAS ELA VEM!

Chorar tem sido bom, vez por outra.

E pelos lugares, olhares, rostos que eu lembro, me trago alegria. Saudade... muita... mas alegria!
Até prefiro evitar alegrias saudosas... porque essas passaram... quero alegrias futuras!

O muro da "tristeza" está vindo abaixo. Quero sentir mais que eu vivo mesmo! E que estou aqui pra isso!!

Tudo ao redor querendo ser jardim...

Flores!!



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é...


às vezes a gente precisa ser "doido alegre"...



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Fim de semana foda da porra...





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domingo, 8 de março de 2009

-Olha ali, cara! Olha ali o que aquele bicho tá fazendo!!!

-Qual foi? To vendo não, manj...

-Ali, mááá! Caralho... que bicho leproso, barão!

-Vixi! É mesmo, oh! O cara tá vacilando, doido... como é que esse bicho faz isso?

-Sei não... sei que ele vai se lascar, viu!

-É manj... mas se preocupa não... depois ele vai se tocar da putaria... aí ele vai ver o que é bom, chapa.

-É... deixa esse bicho se lascar, má... ta merecendo, ele.

-É não, é... Pois bicho, beleza, oh... to indo nessa, cara... falou!

-Falou, doidera! Té mais aê... É nóis!

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E a vida segue seu rumo...

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sexta-feira, 6 de março de 2009

É... a gente erra nessa vida... e às vezes nossos erros são irreparáveis...
Tão irreparáveis que nem com a "cola" do amor, a gente remenda.
E foi isso... errei feio na vida, em deixar as coisas acontecerem da forma que eu suspeitei que iriam acontecer.

Agora não estou nem tão triste... nem tão ferido... só um pouco angustiado... e sentindo um "penar" chatinho.

E com certeza, a "estrela dela brilhará no céu de outro alguém", e eu sempre entenderei o "porque ela jamais poderá ser minha". Entendo sim: EU causei tal desvio da órbita estrelar dos nossos corações.
Agora tenho que ser capaz de voar, para achar uma nova e peculiar estrelinha... tão linda, sincera, formosa, brilhante e bela. Não pra substituir... cada brilho é único. Agora tenho de buscar o que me estava nas mãos... mas que no momento... nada mais tenho... por desleixo no "saber viver".

Sinto que a distância só aumenta... das possibilidades de retomar as coisas...

Mas é isso... vida feita de vacilos extremos, como esse.

Encerro o post com umas palavrinhas que eu vi ali, pelo subnick do MSN estrelar...
Agora eu sei... agora eu sei que errei feio...
Queria poder ter sido mais medroso.

"=D O maior erro na vida é ter medo de errar" (*)

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