sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um toquezinho da mão de "Deus" na vida da gente... e surge uma canção...

A vida mostrando as suas revira-voltas, flagrando as situações, mostrando que as cores que surgem à nossa vista são as cores certas, no tempo certo...

Não me vejo triste... não me tomo chateado... foram cores lindas e certas no tempo que tiveram de ser. Esse colorido me trouxe felicidade enquanto pôde.

E mais um toquezinho da mão de "Deus" na vida da gente... e surge uma condição...

Condição que expira os prazos e os tratos... condição sem "pé nem cabeça" para a mágica da evolução das coisas da vida. Condição incondicional...

E mais um soprinho divino despenteia meus cabelos...

A gente olha em torno de si e descobre as amizades maravilhosas que encontrou...
Percebemos também que o "passado" nunca morre... e que é sempre bom ver o "velho" querendo se mostrar "novo".... mesmo que lentamente.

"Halleluja" pros momentos dessa vida...

"Hallelujah... Hallelujah... Hallelu-u-u-u... u-ujah...."


http://www.youtube.com/watch?v=T2NEU6Xf7lM


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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

As lágrimas caem de forma insuportavelmente sincera...
E eu não consigo entender o que há em mim de tão "torto" que não consigo deixar as pessoas
felizes...
Não consigo ser verdadeiramente especial pra alguém... por mais que eu tente... por mais que eu queira.
Mesmo eu querendo ser especial, eu não consigo. Eu não tenho forças pra ser assim... eu não tenho
"peito" pra ser assim. Eu queria muito acreditar que posso ser melhor, e que posso dar alegrias a alguém... mas a vida só tem me mostrado que isso não dá certo pra mim.
Já decepcionei muita gente, já estraguei muitas boas amizades minhas, já deixei muita coisa boa passar seja por medo, imaturidade, inconstância.

E as lágrimas continuam caindo de forma insuportavelmente sincera...

Minhas mãos não conseguem digitar direito as teclinhas miúdas do computador... miúdas sendo vistas dos olhos marejados do cara que tenta expulsar um pouco de tudo aqui por meio de palavras.
Não consigo ser melhor pra ninguém... nunca dá certo. Nunca serei "o amor da vida...", nem "o homem dos sonhos", nem "o colo aconchegante"...
Não sou o suficiente pra uma vida toda sendo vivida...
Não tenho sonhado, ultimamente...
Não tenho me visto como "alguém", ultimamente...

Ultimamente eu só consigo "não ser" um cara melhor.

Eu agora estou sendo tudo o que eu não queria ser...

Me vejo como o fracasso que eu sempre repudiei pensar em existir...








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Um tal de mosquito... um mosquitinho vermelho... vem aqui pra sugar suas forças.
Ele leva embora toda a sua esperança. Ele te mostra por "A+B" que não adianta se esforçar...
você sempre será pisoteado pela vida.

Ele aplica sua agulha na pele surrada. Antes de sugar ele injeta toda sua dose de intrigas, dúvidas,
arrependimento, calamidade, discrepância, fraqueza espiritual...
E começa a lambança sem fim.

Você fica fraco e pálido enquanto o insetinho se deleita em ver toda a sua fraqueza, se deslumbra com o olhar opaco de quem não acredita mais nas coisas belas da vida. O olhar alienado de um
desiludido pelas situações desgostosas que surgem.

Os mosquito vermelho continua rondando por aí espalhando cada vez mais sua doença entre os que estão de coração magoado.

Posso escutar o zumbido aqui... no meu ouvido...

Bzzzzzz...

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Às vezes as pessoas precisam amargar um pouco mais o coração...
Não faz mal a ninguém... ser mais imbecil, às vezes... acho que é isso.. tenho que ser
mais imbecilóide... estúpido, talvez.
Pra falar a verdade... eu nem quero ser nada a não ser mais eu... mas ainda assim eu vivo por
mim e pelos outros.

Ter um sorriso na cara pra todo mundo não é ser simpático... não está sendo pra mim.
Estou sendo um grande "bundão"... não no sentido literal da palavra (é... não fui agraciado com nádegas fartas... sou completamente tábua, mesmo) mas sim na forma pejorativa.

Eu sou "aqui" o tanto quanto sou "ali".

Me vejo no processo da "evolução ao contrário"... a regressão, pra ser mais exato.
Queria mesmo era a transgressão.

É isso aí... o Homem de Nada ataca novamente!

Queima um pouquinho, Homem de Nada... pelos tropeços calamitosos que você vem dado.

Queima um pouquinho mais...

Mais um pouqinho...

E mais...

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Fiquei completamente envaidecido... feliz demais da conta ao ver esse post no Blog dum "chapa" meu...

Sem palavras, Fabinho... só o link do post pra tentar explicar algo...

Especialíssimo, amigo-irmão...

Amor não tem hora pra ser lembrado...

Obrigado pelas minha memória que o cerca.

Minha Cor é Blues :


http://minhacoreblues.blogspot.com/2009/02/apelidado-sentimentofeel.html



Sem palavras... mesmo...


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Na pilha de corpos sem face, no bolo de mortos sem cor, no silêncio absoluto, ainda consegue se perceber um pouco som... um pequeno batimento...

-"tum dum... tum dum..."

E todo o cenário em preto e branco, nebuloso, úmido... mesmo sombrio, ainda se sente uma pequena respiração... naquela imensa montanha de corpos... todos sem face... sem sexo... sem alma...
Se pode ouvir, em algum lugar dali, os pulmões se enchendo e se esvaziando de ar...
Apertado... meio "amassado" ainda tenta persistir a "vida" num lugar tão inexistente de calor...

Um ser ainda luta pela "luz do dia"...

Mas antes... ele tem que sair da pilha de corpos... sem cor... sem vida... sem alma...

Ele terá de se libertar.

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Numa sexta-feira datada 13/02/09, depois de anos frustrado e sendo um "mazela", ali estava eu, novamente... no colégio...
Em outra posição, por causa de um curso de letras em andamento, o que me permite outra "patente". Mas não tão confortável quanto a de aluno... e sim outra... bem mais diferente... e um tanto quanto desconfortável...

...Professor...

Era como me chamavam os membros que estavam na coordenação. Outros professores, coordenadora...

Pincel e apagador na mão, sigo até a sala de aula. Alguns "Psiu", "Ei", de alguns alunos são soados, mas a timidez não me deixa nem olhar pros lados.
Na porta da sala, à espera dos rapazes e moças, me bate uma pequena confiança de que "Eu posso fazer isso, môchapa!".
Alunos entrando na sala, e os olhares me alfinetavam - claro, eu estava ali na frente... olhares era do que eu não iria escapar. Mas esse não era o único motivo... a causa de estranheza era a substituição que eu estava ali, procedendo, a um colega que não pôde ir dar aula.

"Cadê o professor? É o senhor que vai ficar aqui agora? Ele tá doente?"... pffff... senhor... eu...?
Meu rosto franzino não permite tal definição. Não mesmo...

E assim, depois que anunciei um "Bom dia" meio caipira de tanta timidez, expliquei o ocorrido sobre a tal substituição, que foi somente casual, e comecei minha "aula" de espanhol.

É incrível como tudo volta... observar as brincadeiras, as bobagens (que quando eu escutava, me esbarrotava de rir, discretamente, claro, enquanto copiava a matéria no quadro), as "briguinhas"... nunca mudam.

E assim foi a aula dada no 8° ano.

Próxima aula, 9° ano...
Não muito cheio de novidades... só os alunos um pouco mais eufóricos... as mistura de hormônios e testosterona deixa a sala mais "pesada". Mas turma tranquila, também.

Aulas dadas...

Na mesma sexta uma ligação... teria de dar outra aula no sábado bem cedo... reposição de umas aulas não dadas no início do ano letivo.

Desta vez, 7° ano... alunos mais novos, sábado pela manhã, dia chuvoso... aula boa demais. Turminha gente fina.

É a vida girando... eu me vi ali... sentado na cadeira... anotando a matéria, na época do colégio.

É a vida...

Eu... professor... quem diria...

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Não se pode ter controle.
Por mais que se faça tudo certo, não existe receita.
Não há o que fazer, se não, esperar...
O desejo de uma alma perfeita é vão. Nunca será perfeito pra alguém que queira algo perfeito.

Por baixo de todos os "panos", meu amigo, é onde se esconde a verdade. E talvez nunca alcancemos, mesmo catando debaixo de todas as "peles", a entrega completa.

E só se prossegue o caminho que se deve ser seguido... sem muitos atropelos, nem muitas perguntas, nem muitos interpelos...

Só se quer ser um pouco mais especial... só um pouco mais...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um ladrão, mentiroso, injusto, pecador-profano, a imbecilidade em forma vil, o calor da ignorância excitado com o sabor da indiferença, carrasco das boas presses, a indubtável memória do fracasso, a moléstia, o sarcasmo, a vida não vivida, o caos sem meio termo, a força do inimigo, a defesa da dúvida, o temor da verdade.

Furtando o último suspiro ele segue na sua caminhada torta.

O "Zé-ninguém", mas que todos sabem quem é... a última cartada da última opção.

Ajude a si mesmo... salve-se...
Não há mais formas de prejudicar, já deu tudo o que tinha que dar.
Não há mais pedaços pra tirar... foi tudo em um só silêncio.

Sem palavras... pois não houveram palavras...



Tais...


palavras...


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É a minha bila "olho de gato"; é uma só figurinha que completou todo o meu álbum; é a gota d'água que sacia minha sede; é a "tampinha" que só com ela me contento, não preciso de coleção; é meu 1 giga de espaço do mp3, mas é só uma música; é meu chiclete de tutti-frutti, que nunca perde o gosto; é meu vesturário compelto em uma só vestimenta; é minha TV de um canal só, mas que nunca enjôo de ver;

é a minha vida "zero" do Mario World, que sempre me deixa uma últma esperança, que me deixa um gostinho de "tentar outra vez"; é o tempo que não passa, e que eu nem me incomodo em esperar; é a sombra aconchegante numa manhã insuportavelmente ensolarada; é a única palavra do meu vocabulário... não preciso de mais nenhuma; é a sensação do prmeiro toque de lábios, mesmo sem ter sido o primeiro beijo da minha vida; é o gostinho da liberdade da primeira pedalada de bicicleta "sem rodinhas";

é a flor do pé de bambu, tão rara e bela que só aparece de 100 em 100 anos... não dá pra deixa-la "passar em branco"; é a primeira velinha do primeiro aniversário, sendo assoprada pelo ar inocente dos pulmões limpinhos sendo iniciados e festejados por seu primeiro aninho; são os sentimentos mais nobres que se pode ter na vida;

é a VIDA surgindo de maneira avassaladora...


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Sempre à sombra do acaso, ele leva a vida. Sem mais nem menos... sem entender o porque, ele nunca confia em si. Pode conquistar um ou dois objetivos, ali/acolá... e ele se sente feliz... mas na verdade, é tudo farsa. Porque nao há seguridade, nem nenhum tipo de acerto real... é somente acaso.

A estupidez está sempre à espreita... e em sua opinião sempre está presente a indecisão.
Não voga tentar algo inesperado, pois tudo é sempre tão óbvio que se torna confortável. E o que mais incomoda... é que isso é... ... ... agradável...

Não se pode querer algo quando nada se tem.
Viver de acasos não é viver... é esperar a vida acontecer.

Acontecer à esmo não é uma vantagem louvável.

Dependendo do caso... poderia ser especulado o acaso?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A gente sempre sente um vazio quando algo/alguém vai embora... principalmente quando é quem a gente tem carinho.
Nem que seja um serzinho pequenino, que nem falar, fala... nem esboça seus sentimentos... nem faz carinho nos pés, ou nas pernas da gente...


mas faz carinho no coração.


Por um motivo que nem eu sei direito como se deu, ele se foi... não tinha asinhas, mas foi voando...

"Voôu" e deixou um espacinho vazio aqui... um espacinho, mais especificamente de 9x9 centímetros.
Nublou um pouquinho do meu céu, e até um sereninho caiu, em forma de lágrimas...
Ele se foi, pequenino, "voandinho"... mesmo não tendo asinhas... mas eu sei que ele foi voando...

Saudoso...

Chico Rodrigo... (tu)


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

À cada encontro o ar é mais puro.

Puro ar... arm... armo... amor...

Olhos encontrados, mãos dadas, e o peito sem ter mais espaço pra tanto "ar".
Se no peito não há espaço pra tanto... isso transborda por todas as ruas, todas as esquinas, todas as calçadas... inunda a rua... inunda o mundo... inunda tudo!


Tudo e meu peito... aqui... cheio de ar... arm... armo...


AMOR!!!









O amor de hoje é amor de menos, pro amor demais que estarei sentindo amanhã.






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