quarta-feira, 6 de maio de 2009


Eu, comigo, amigo, sincero, megero, choroso, dengoso, calado, risonho, tristonho, fastioso, faminto, falante, tratante, amargurado, angustiado, saboroso, instigado, irmão, primo, filho, neto, tio, namorado, esquema, dilema, mirrado, peludo, trombudo, alegre, abusado, manjado,
injuriado, paciente, dormente, sonolento, mufino, menino, professor, aluno,
chefe, subordinado, liso, endinheirado, lindo, bonito, joiado, enfadado,
desconfiado, confiante, vôo alto, rasante, amado, amante, lascado,
frustrado, jogado, sambado, um pouco, um bocado, amuado,
caipira, pedreiro, fuleiro, sorrateiro, tocador,
jogador, queixudo, frouxo, desleixado,
magoado, perdoado, entrosado,
mal-talhado, torto, louco,
fraco, forte, vida, morte,
amor, maduro, pievete,
inseguro, firme,
Eu...



e mais um bocado de outras coisas, que eu fui, sou, ou serei...

22 anos, cara...

07 de maio...

Parabéns! Hehehehe...

:)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Passou... passou e eu não vi...
quando eu menos espero... passou!
Fica tudo melhor, cara... quando a certeza do que você sente não está no "colo"
de ninguém. Você sente e pronto! Não tenho amor pra descontar em outro. Eu tenho e quero amor pra renascer amor... pra nascer amor denovo, sem ter outro
pra lembrar...

Porque passou...passou e eu não vi...
Foi natural como deveria de ser... e foi!
Como felicidade pouca, como tristeza antiga, como tempo que se passa sem notar... passou, barão...

... e eu não vi!... Só sei que a gente amadurece...
E um dia sofre outra vez, mas no outro dia a gente ri outra vez... roda gigante do reverso permanente. Permanente a gente sente que tudo se constrói, mesmo com todos as suas intempéries.

Passou nas minhas mãos... o presente me trazendo um futuro como o de sempre... hora tempestade, hora calmaria.

Passou... e eu não vi...

Agora eu vi...

E continua passado...

Passado...

terça-feira, 17 de março de 2009

Tu sabes, querida, que sempre te quis muito carinho. E não é só por agora, bem, que lhe digo tais palavras... não é só agora que assumo tal querência. O amor do meu peito, santinha, é tão maior que esse mundão azul. Tanto que chorei por teus rodeios, tanto que "fiz das tripas, sentimento" pra jurar pra mim mesmo que era só no início, aqueles problemas tão pálidos.

E nem assim, bem... nem suportando todos os dissabores e tropeços do nosso "bem-querer" por todos esses anos, eu pude ser o melhor pra nós.

Judiou-me algumas vezes, confesso, me trazendo lágrimas cortantes, que me enchiam os olhos num misto de água e sangue... Mas sei, aliás, sabemos que não foi só isso. Nos amamos muitas vezes, também... tivemos nossa carne inundada pelo desejo, fustigando nossa libido das mais variadas maneiras ao tocarmos nossos corpos.

Agora eu vejo um pedaço grande da minha vida batendo as asas e indo embora. E fui eu quem abriu a gaiola. Pensei estar preso n'algo, quando na verdade minha prisão começaria desde o momento em que te pedi um "tempo" pra voar. Quem ganhou os céus foi você, bem.

É um tanto melancólico não ver mais o parzinho de chinelos ao lado dos meus, ao pé da cama. Númeração 36... não dá pra esquecer. Me dói como corte de navalha abrir a gaveta, onde guardo

as cartinhas e retratos dos tempos de sorrisos felizes e sinceros. Nem as traças ou o mofo ousam estragar tais recordações. Só mesmo a chama, para queimar tantas lembranças... chamas que doem ao arder na alma torpe de um culpado acovardado.

Nem por traições eu nos deixei, nem por desavenças eu acovardei, nem por ciúmes seus, nem por brigas sem sentido, em nenhum momento eu pestanejei ir "embora" de você.

E em um momento confuso, não sei por que cargas d'água, eu fraquejei, santinha.

Fraquejei pra não te magoar, pra não fazer-te sofrer, pra não jogar tanto amor fora, pra não acabar uma história tão linda um final tão parco, pra não te perder por completo!!
...

Mas não vogou, e fico por aqui... por vezes me sentido só, por vezes me sentindo mais sozinho ainda...

Só, querida, que há de passar toda essa parte chata. Um dia passa, sim.

Não quero saber mais das notícias suas, por enquanto, ex-amor presente.
Eu quero ter paz, por um tempo mais meu. Agora esse tempo, por mais que eu não queira, terá de existir. Teria feito diferente, amor... mas não foi assim. Despeço-me mandando lágrimas de saudade, por um coração sofrido, mas que a pele da vida há de cicatrizar.

Amei... amo-te... mas não sei até quando amarte-ei.

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Não há como fazer nada que não seja...
...
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por enquanto, chorar.
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Pra recuperar a vida que tá perdida no escuro do sofrimento oco...
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...
sem nada por dentro...
...
...
...
oco.
...
...
...


Agora... eu conto comigo mesmo.

...
...
...


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domingo, 15 de março de 2009

Não me acho, não me sinto, não me vejo, nem procuro.
Não me toco, não me busco, não aturo, não seguro.
Se eu posso, não sustento... se eu quero não assumo.
No meu peito eu me perco, não contesto, nem consumo.

Nada basta, tudo cala. E meu medos eu costuro.
Tento pouco, quase nada. Tento falho, tento e furo.
Só eu penso, só eu faço... só eu tento e não me acho.
O costume mal fadado de provar sempre o contrário.

Se eu posso, nada faço... no meu claro, só escuro.
Meu passado tão taxado, meu presente, meu futuro.
Minhas tristezas... e não mudo.

Até tento, não consigo. Até busco, mais maduro.
Só não vejo no meu peito...
O amor que te procuro.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ele se perdeu nas dúvidas da vida depois só quis ter sido melhor. Mais medroso, talvez.... Ter pensado no alguém... até hoje seu peito é um nó.

Quando vê seus motivos medonhos, só no que pensa é em ter tido outro olhar sobre o mundo além do amor que se tem. Coração não consegue sonhar.

Então leva a vida pisando
Cada passo como toneladas
Por tentar mais um vôo enfadonho
Ele cai: suicidou suas asas.

Então provando de mais um gole
Da mais doce à mais amarga
Ele bebe, toma porre
De lembranças maltratadas.

Ali vai, chorando mudo
Mundo gira tão mais lento
Cada hora, à todo momento
Vagando solto no absurdo.

Bem, a vida não espera
Corre louca em desantino
Não é sempre, nem constante
Essa alma de menino.

Banha a face, enxuga o rosto
Chora a gota derradeira
O amor cresce outra vez
N'outra alma companheira.

Não se nega o coração
Que pela gente chora amor
Se aprende em todo instante
O valor de ter um par.


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Mazeleixon...

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Tá na hora de "cair de cara" na esperança, cara.
Tá no momento de abrir o peito e sentir a paz.
Chegou a horinha certa de reconstruir os cacos do peito e mandar bala pra frente.

A força vem chegando aos poucos. Mas vem chegando! Ela vem! Aqui, ali... devagar...

MAS ELA VEM!

Chorar tem sido bom, vez por outra.

E pelos lugares, olhares, rostos que eu lembro, me trago alegria. Saudade... muita... mas alegria!
Até prefiro evitar alegrias saudosas... porque essas passaram... quero alegrias futuras!

O muro da "tristeza" está vindo abaixo. Quero sentir mais que eu vivo mesmo! E que estou aqui pra isso!!

Tudo ao redor querendo ser jardim...

Flores!!



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¬¬





é...


às vezes a gente precisa ser "doido alegre"...



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Fim de semana foda da porra...





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domingo, 8 de março de 2009

-Olha ali, cara! Olha ali o que aquele bicho tá fazendo!!!

-Qual foi? To vendo não, manj...

-Ali, mááá! Caralho... que bicho leproso, barão!

-Vixi! É mesmo, oh! O cara tá vacilando, doido... como é que esse bicho faz isso?

-Sei não... sei que ele vai se lascar, viu!

-É manj... mas se preocupa não... depois ele vai se tocar da putaria... aí ele vai ver o que é bom, chapa.

-É... deixa esse bicho se lascar, má... ta merecendo, ele.

-É não, é... Pois bicho, beleza, oh... to indo nessa, cara... falou!

-Falou, doidera! Té mais aê... É nóis!

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E a vida segue seu rumo...

...


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sexta-feira, 6 de março de 2009

É... a gente erra nessa vida... e às vezes nossos erros são irreparáveis...
Tão irreparáveis que nem com a "cola" do amor, a gente remenda.
E foi isso... errei feio na vida, em deixar as coisas acontecerem da forma que eu suspeitei que iriam acontecer.

Agora não estou nem tão triste... nem tão ferido... só um pouco angustiado... e sentindo um "penar" chatinho.

E com certeza, a "estrela dela brilhará no céu de outro alguém", e eu sempre entenderei o "porque ela jamais poderá ser minha". Entendo sim: EU causei tal desvio da órbita estrelar dos nossos corações.
Agora tenho que ser capaz de voar, para achar uma nova e peculiar estrelinha... tão linda, sincera, formosa, brilhante e bela. Não pra substituir... cada brilho é único. Agora tenho de buscar o que me estava nas mãos... mas que no momento... nada mais tenho... por desleixo no "saber viver".

Sinto que a distância só aumenta... das possibilidades de retomar as coisas...

Mas é isso... vida feita de vacilos extremos, como esse.

Encerro o post com umas palavrinhas que eu vi ali, pelo subnick do MSN estrelar...
Agora eu sei... agora eu sei que errei feio...
Queria poder ter sido mais medroso.

"=D O maior erro na vida é ter medo de errar" (*)

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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um toquezinho da mão de "Deus" na vida da gente... e surge uma canção...

A vida mostrando as suas revira-voltas, flagrando as situações, mostrando que as cores que surgem à nossa vista são as cores certas, no tempo certo...

Não me vejo triste... não me tomo chateado... foram cores lindas e certas no tempo que tiveram de ser. Esse colorido me trouxe felicidade enquanto pôde.

E mais um toquezinho da mão de "Deus" na vida da gente... e surge uma condição...

Condição que expira os prazos e os tratos... condição sem "pé nem cabeça" para a mágica da evolução das coisas da vida. Condição incondicional...

E mais um soprinho divino despenteia meus cabelos...

A gente olha em torno de si e descobre as amizades maravilhosas que encontrou...
Percebemos também que o "passado" nunca morre... e que é sempre bom ver o "velho" querendo se mostrar "novo".... mesmo que lentamente.

"Halleluja" pros momentos dessa vida...

"Hallelujah... Hallelujah... Hallelu-u-u-u... u-ujah...."


http://www.youtube.com/watch?v=T2NEU6Xf7lM


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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

As lágrimas caem de forma insuportavelmente sincera...
E eu não consigo entender o que há em mim de tão "torto" que não consigo deixar as pessoas
felizes...
Não consigo ser verdadeiramente especial pra alguém... por mais que eu tente... por mais que eu queira.
Mesmo eu querendo ser especial, eu não consigo. Eu não tenho forças pra ser assim... eu não tenho
"peito" pra ser assim. Eu queria muito acreditar que posso ser melhor, e que posso dar alegrias a alguém... mas a vida só tem me mostrado que isso não dá certo pra mim.
Já decepcionei muita gente, já estraguei muitas boas amizades minhas, já deixei muita coisa boa passar seja por medo, imaturidade, inconstância.

E as lágrimas continuam caindo de forma insuportavelmente sincera...

Minhas mãos não conseguem digitar direito as teclinhas miúdas do computador... miúdas sendo vistas dos olhos marejados do cara que tenta expulsar um pouco de tudo aqui por meio de palavras.
Não consigo ser melhor pra ninguém... nunca dá certo. Nunca serei "o amor da vida...", nem "o homem dos sonhos", nem "o colo aconchegante"...
Não sou o suficiente pra uma vida toda sendo vivida...
Não tenho sonhado, ultimamente...
Não tenho me visto como "alguém", ultimamente...

Ultimamente eu só consigo "não ser" um cara melhor.

Eu agora estou sendo tudo o que eu não queria ser...

Me vejo como o fracasso que eu sempre repudiei pensar em existir...








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Um tal de mosquito... um mosquitinho vermelho... vem aqui pra sugar suas forças.
Ele leva embora toda a sua esperança. Ele te mostra por "A+B" que não adianta se esforçar...
você sempre será pisoteado pela vida.

Ele aplica sua agulha na pele surrada. Antes de sugar ele injeta toda sua dose de intrigas, dúvidas,
arrependimento, calamidade, discrepância, fraqueza espiritual...
E começa a lambança sem fim.

Você fica fraco e pálido enquanto o insetinho se deleita em ver toda a sua fraqueza, se deslumbra com o olhar opaco de quem não acredita mais nas coisas belas da vida. O olhar alienado de um
desiludido pelas situações desgostosas que surgem.

Os mosquito vermelho continua rondando por aí espalhando cada vez mais sua doença entre os que estão de coração magoado.

Posso escutar o zumbido aqui... no meu ouvido...

Bzzzzzz...

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Às vezes as pessoas precisam amargar um pouco mais o coração...
Não faz mal a ninguém... ser mais imbecil, às vezes... acho que é isso.. tenho que ser
mais imbecilóide... estúpido, talvez.
Pra falar a verdade... eu nem quero ser nada a não ser mais eu... mas ainda assim eu vivo por
mim e pelos outros.

Ter um sorriso na cara pra todo mundo não é ser simpático... não está sendo pra mim.
Estou sendo um grande "bundão"... não no sentido literal da palavra (é... não fui agraciado com nádegas fartas... sou completamente tábua, mesmo) mas sim na forma pejorativa.

Eu sou "aqui" o tanto quanto sou "ali".

Me vejo no processo da "evolução ao contrário"... a regressão, pra ser mais exato.
Queria mesmo era a transgressão.

É isso aí... o Homem de Nada ataca novamente!

Queima um pouquinho, Homem de Nada... pelos tropeços calamitosos que você vem dado.

Queima um pouquinho mais...

Mais um pouqinho...

E mais...

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Fiquei completamente envaidecido... feliz demais da conta ao ver esse post no Blog dum "chapa" meu...

Sem palavras, Fabinho... só o link do post pra tentar explicar algo...

Especialíssimo, amigo-irmão...

Amor não tem hora pra ser lembrado...

Obrigado pelas minha memória que o cerca.

Minha Cor é Blues :


http://minhacoreblues.blogspot.com/2009/02/apelidado-sentimentofeel.html



Sem palavras... mesmo...


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Na pilha de corpos sem face, no bolo de mortos sem cor, no silêncio absoluto, ainda consegue se perceber um pouco som... um pequeno batimento...

-"tum dum... tum dum..."

E todo o cenário em preto e branco, nebuloso, úmido... mesmo sombrio, ainda se sente uma pequena respiração... naquela imensa montanha de corpos... todos sem face... sem sexo... sem alma...
Se pode ouvir, em algum lugar dali, os pulmões se enchendo e se esvaziando de ar...
Apertado... meio "amassado" ainda tenta persistir a "vida" num lugar tão inexistente de calor...

Um ser ainda luta pela "luz do dia"...

Mas antes... ele tem que sair da pilha de corpos... sem cor... sem vida... sem alma...

Ele terá de se libertar.

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Numa sexta-feira datada 13/02/09, depois de anos frustrado e sendo um "mazela", ali estava eu, novamente... no colégio...
Em outra posição, por causa de um curso de letras em andamento, o que me permite outra "patente". Mas não tão confortável quanto a de aluno... e sim outra... bem mais diferente... e um tanto quanto desconfortável...

...Professor...

Era como me chamavam os membros que estavam na coordenação. Outros professores, coordenadora...

Pincel e apagador na mão, sigo até a sala de aula. Alguns "Psiu", "Ei", de alguns alunos são soados, mas a timidez não me deixa nem olhar pros lados.
Na porta da sala, à espera dos rapazes e moças, me bate uma pequena confiança de que "Eu posso fazer isso, môchapa!".
Alunos entrando na sala, e os olhares me alfinetavam - claro, eu estava ali na frente... olhares era do que eu não iria escapar. Mas esse não era o único motivo... a causa de estranheza era a substituição que eu estava ali, procedendo, a um colega que não pôde ir dar aula.

"Cadê o professor? É o senhor que vai ficar aqui agora? Ele tá doente?"... pffff... senhor... eu...?
Meu rosto franzino não permite tal definição. Não mesmo...

E assim, depois que anunciei um "Bom dia" meio caipira de tanta timidez, expliquei o ocorrido sobre a tal substituição, que foi somente casual, e comecei minha "aula" de espanhol.

É incrível como tudo volta... observar as brincadeiras, as bobagens (que quando eu escutava, me esbarrotava de rir, discretamente, claro, enquanto copiava a matéria no quadro), as "briguinhas"... nunca mudam.

E assim foi a aula dada no 8° ano.

Próxima aula, 9° ano...
Não muito cheio de novidades... só os alunos um pouco mais eufóricos... as mistura de hormônios e testosterona deixa a sala mais "pesada". Mas turma tranquila, também.

Aulas dadas...

Na mesma sexta uma ligação... teria de dar outra aula no sábado bem cedo... reposição de umas aulas não dadas no início do ano letivo.

Desta vez, 7° ano... alunos mais novos, sábado pela manhã, dia chuvoso... aula boa demais. Turminha gente fina.

É a vida girando... eu me vi ali... sentado na cadeira... anotando a matéria, na época do colégio.

É a vida...

Eu... professor... quem diria...

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Não se pode ter controle.
Por mais que se faça tudo certo, não existe receita.
Não há o que fazer, se não, esperar...
O desejo de uma alma perfeita é vão. Nunca será perfeito pra alguém que queira algo perfeito.

Por baixo de todos os "panos", meu amigo, é onde se esconde a verdade. E talvez nunca alcancemos, mesmo catando debaixo de todas as "peles", a entrega completa.

E só se prossegue o caminho que se deve ser seguido... sem muitos atropelos, nem muitas perguntas, nem muitos interpelos...

Só se quer ser um pouco mais especial... só um pouco mais...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um ladrão, mentiroso, injusto, pecador-profano, a imbecilidade em forma vil, o calor da ignorância excitado com o sabor da indiferença, carrasco das boas presses, a indubtável memória do fracasso, a moléstia, o sarcasmo, a vida não vivida, o caos sem meio termo, a força do inimigo, a defesa da dúvida, o temor da verdade.

Furtando o último suspiro ele segue na sua caminhada torta.

O "Zé-ninguém", mas que todos sabem quem é... a última cartada da última opção.

Ajude a si mesmo... salve-se...
Não há mais formas de prejudicar, já deu tudo o que tinha que dar.
Não há mais pedaços pra tirar... foi tudo em um só silêncio.

Sem palavras... pois não houveram palavras...



Tais...


palavras...


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É a minha bila "olho de gato"; é uma só figurinha que completou todo o meu álbum; é a gota d'água que sacia minha sede; é a "tampinha" que só com ela me contento, não preciso de coleção; é meu 1 giga de espaço do mp3, mas é só uma música; é meu chiclete de tutti-frutti, que nunca perde o gosto; é meu vesturário compelto em uma só vestimenta; é minha TV de um canal só, mas que nunca enjôo de ver;

é a minha vida "zero" do Mario World, que sempre me deixa uma últma esperança, que me deixa um gostinho de "tentar outra vez"; é o tempo que não passa, e que eu nem me incomodo em esperar; é a sombra aconchegante numa manhã insuportavelmente ensolarada; é a única palavra do meu vocabulário... não preciso de mais nenhuma; é a sensação do prmeiro toque de lábios, mesmo sem ter sido o primeiro beijo da minha vida; é o gostinho da liberdade da primeira pedalada de bicicleta "sem rodinhas";

é a flor do pé de bambu, tão rara e bela que só aparece de 100 em 100 anos... não dá pra deixa-la "passar em branco"; é a primeira velinha do primeiro aniversário, sendo assoprada pelo ar inocente dos pulmões limpinhos sendo iniciados e festejados por seu primeiro aninho; são os sentimentos mais nobres que se pode ter na vida;

é a VIDA surgindo de maneira avassaladora...


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Sempre à sombra do acaso, ele leva a vida. Sem mais nem menos... sem entender o porque, ele nunca confia em si. Pode conquistar um ou dois objetivos, ali/acolá... e ele se sente feliz... mas na verdade, é tudo farsa. Porque nao há seguridade, nem nenhum tipo de acerto real... é somente acaso.

A estupidez está sempre à espreita... e em sua opinião sempre está presente a indecisão.
Não voga tentar algo inesperado, pois tudo é sempre tão óbvio que se torna confortável. E o que mais incomoda... é que isso é... ... ... agradável...

Não se pode querer algo quando nada se tem.
Viver de acasos não é viver... é esperar a vida acontecer.

Acontecer à esmo não é uma vantagem louvável.

Dependendo do caso... poderia ser especulado o acaso?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A gente sempre sente um vazio quando algo/alguém vai embora... principalmente quando é quem a gente tem carinho.
Nem que seja um serzinho pequenino, que nem falar, fala... nem esboça seus sentimentos... nem faz carinho nos pés, ou nas pernas da gente...


mas faz carinho no coração.


Por um motivo que nem eu sei direito como se deu, ele se foi... não tinha asinhas, mas foi voando...

"Voôu" e deixou um espacinho vazio aqui... um espacinho, mais especificamente de 9x9 centímetros.
Nublou um pouquinho do meu céu, e até um sereninho caiu, em forma de lágrimas...
Ele se foi, pequenino, "voandinho"... mesmo não tendo asinhas... mas eu sei que ele foi voando...

Saudoso...

Chico Rodrigo... (tu)


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

À cada encontro o ar é mais puro.

Puro ar... arm... armo... amor...

Olhos encontrados, mãos dadas, e o peito sem ter mais espaço pra tanto "ar".
Se no peito não há espaço pra tanto... isso transborda por todas as ruas, todas as esquinas, todas as calçadas... inunda a rua... inunda o mundo... inunda tudo!


Tudo e meu peito... aqui... cheio de ar... arm... armo...


AMOR!!!









O amor de hoje é amor de menos, pro amor demais que estarei sentindo amanhã.






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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um homem sem nada... sem palavras, sem ações, sem atitudes... e o pior de tudo: sem certezas.
Não há nada pior do que não ter rumo... não saber o que se quer... e às vezes o que se quer, está ali... mas passa desapercebido.

Um homem que não é homem o suficiente pra aceitar o peso das suas palavras... palavras que cortam, ferem, estragam, mutilam, e dizimam qualquer sentimento, ou esperança...
Palavras traçam suas formas no peito de quem as recebe... e machuca.

Um homem que é medíocre o suficiente para sentir vergonha de si. De ser covarde consigo, de não olhar no olho da vida e dizer: "Eu sou, e estou aqui! E sou o que eu quero ser!". Não... isso não... covarde...

Um homem que não merece ser designado como homem... um ser opaco, medonho, absurdo e torpe.

Que nem de "ser" pode denominar-se...

Pois ele não "está"... ele não "é"...


é só achar...


um...



homem...


melhor... (não será difícil...)







dormência da alma é o pior dos males...




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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Uma musiquinha bonitinha pra se ouvir sorrindo...
Uma musiquinha bonitinha pra ajudar o sentimento a fluir...
Uma musiquinha bonitinha pra deixar a gente nas nuvens enquanto pensa em quem se ama...
Uma musiquinha que te toca quando você escuta e lembra logo do bem-querer...

Vontade de correr, de mãozinhas dadas, pra lugar algum...

"One too many goals that measure out your worth to seek your weight in gold..."

http://br.youtube.com/watch?v=X0bY0dmkkp8&feature=related

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Os olhos... as janelas da alma...
a alma... o espelho do coração...
o coração... o berço do sentimento...

Olhar dentro do olhar... portanto olhar a alma... portanto olhar o coração... portanto ver o sentimento...

Enxergar dentro do olhar... enxegar o sentimento na alma, buscando o coração.

Sentir no olhar o coração esbanjando sentimento pela alma.

Olhar nos olhos de quem sente, é olhar nos olhos do coração, espelhando no olhar o mais puro sabor transparente da alma.

Olha aqui...


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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Um beijo cítrico... que me arde a boca,
que me aperta os olhos,
e me faz lacrimejar
a cada dose dos teus lábios.

Um beijo cítrico... doce, e azedo
que me arrepia o corpo
e me estimula os sabores
a cada toque da tua língua.

Teu beijo, que me cala
resvala o canto doce no meu ouvido
me conduzindo à tua dança

Nos nossos passos,
sejam lentos, ou torpes, são os NOSSOS passos
guiados por molhados beijos cítricos.

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tenho dois ouvidos, assim como dois olhos... e com eles, ouço, enxergo... às vezes até o que não quero... até duas fossas nasais, pra um só nariz, eu tenho...

Só o que eu não tenho são duas bocas, nem dois corações... isso porque só posso beijar/sentir uma só pessoa.

E eu até queria (sentir mais)... mas...
E eu sinto que não é exatamente um outro coração querendo me sentir... ou sinto...

A questão é que: o que é o que, nessa história toda?

Quem sente o que, e quem sente quem?

Eu ouço aqui, mas não ouço lá... eu ouço nos ouvidos... mas não ouço no coração...
Eu enxergo com os olhos, mas não vejo com o coração...
Eu sinto com o coração... mas o coração tá sentindo sozinho...

tá SE sentindo sozinho...

Quando não era pra ser assim...

Então...

Como é pra ser?

...







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sábado, 10 de janeiro de 2009

Logo que a noite começa é tudo tão imprevisível o quanto se pensa. Criar expectativas é sempre arriscado... foi arriscado... por isso não as criei...

E acabou sendo um tanto quanto muito divertido.

Foi tudo agradável... tudo foi natural demais, e curti muito...

Até os "por menores" foram bons... pra eu me tocar de algumas coisas...

Eu, aqui... um nato "Sujeitinho de Meridan".


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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sentado, sem muitas espectativas, no meio fio da calçada...

Ele olha pra cima e vê pessoas sem forma... e são pessoas? ...
Não sabemos o que são... porque as formas se confundem, e não dá pra definir rostos, nem passos... só o cara sentado, no meio fio, é que pode tentar se definir... em algo que ele não sabe, mas que pertence a ele... profundamente.

Não há maior mentira, do que a mentira que você alimenta em si próprio...

No meu canto, aqui...

... e ali...




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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Como eu poderei saber se o dia está azul, ou amarelo?
Não dá pra ficar "não sendo", e "sendo" quase sempre...
O que se é, é! Lua? De lua? ... é mar? Não?...
Então, por favor, nada de desculpas pros seus sentimentos.
Cresce mesmo, aqui dentro, a magia que é o... o... o...
que eu não sei o q é.
Mas me cortam as arestas da abstração, do nirvana do gostar...
Molha as faíscas que serpenteiam querendo atingir o melhor nível da cumplicidade.

Eu, por momentos, queria ser algo... algo que consistisse em... nem sei em que... porque eu realmente me perco demais...

... e fico vagando entre os meus medos, e minhas alegrias... mas tá dando medo... e dando alegria...
e frustrando o que não sei se era pra ser conturbado...
conturbando o que não sei se era pra ser transtornado...
transtornando o que n sei se era pra ser...

ou é... ou não é...

É tudo um mistério pra mim...

Não se sabe o que se tem quando você acha que tem... você tem que ter... pra não achar que teve, e nunca ter...


O que eu não sei é ser pela metade...

O que não sei é não ser eu, quando a cada dia que passa, eu tenho mais certeza de quem sou.


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